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COROLLA CROSS XRE É BOM, MAS PODERIA SER MELHOR


Quando a Toyota anunciou a chegada do Corolla Cross e o modelo teve a carroceria revelada, de imediato surgiu a ideia de que o sedã mais vendido no mundo e consagradíssimo no Brasil ganharia versões crossover que seriam vendidas como SUVs. Só que não foi bem isso que aconteceu. O Corolla Cross é mais Cross do que Corolla. Explicamos: trata-se de um modelo totalmente novo, começado do zero e que tem (principalmente no interior) algumas semelhanças com o sedã. Dizer que se trata de um Corolla força um pouco a barra. Então, por que batizar o modelo como Corolla? Por ser um nome consagrado. A nomenclatura abre muito mais possibilidades ao mercado, que se identifica com o nome Corolla e o vincula à marca Toyota. É bem diferente de "um novo Toyota". Basta ver que o Yaris não viralizou.


Dentre as tais semelhanças, algumas principais estão nas configurações. Leia-se: somente o Corolla tinha versões com motor híbrido flex. O Corolla Cross foi lá e copiou a ideia. Pronto: eis o mote do Corolla Cross. É mais um modelo a oferecer a configuração dos sonhos em tempos de gasolina cara demais no Brasil.

Só que nem Corolla nem Corolla Cross dão exclusividade aos motores híbridos. Há espaço (e muito) para os propulsores totalmente a combustão. No caso do Corolla Cross, a versão principal atende pelo nome de XRE. E foi esta que o Auto Aventura acelerou.


Para entender o Corolla Cros XRE, é preciso ir à configuração do motor. O modelo trabalha com um 2.0 litros flex, que entrega 177 cv de potência com etanol no tanque, a 6,6 mil giros. O torque é de 21,4 kgfm a 4,4 mil giros. Trabalha com uma transmissão CVT, que simula 10 velocidades.


Não tem sobrealimentação, algo comum em seus principais concorrentes: Jeep Compass e Volkswagen Taos. Aqui falamos de um sistema de injeção variável entre direta e indireta, além do duplo comando variável de válvulas e do câmbio CVT com engrenagem que melhora o consumo nas arrancadas.


Por fora

Quem bate o olho num Corolla Cross tem a certeza de estar diante de outro carro. O projeto tailandês traz faróis sem exageros no design, mas com LED que está também nos faróis de neblina, além do modelo ter luzes diurnas. A grade tem contorno em preto. Atrás n~]ao há grandes chamarizes, exceção feita à grafia Cross, que aparece em destaque na tampa. O modelo trabalha com rodas 18". No porta-malas cabem 440 litros. São 4.46 m de comprimento, 2.64 m de entre-eixos, 1.82 m de largura e 1.62 m de altura. O tanque recebe até 47 litros.


Lá dentro

A simplicidade que marca as versões flex do sedã foram levadas ao Corolla Cross. Os elementos são em preto ou cinza escuro. O painel tem materiais suaves ao toque, sensação que também aparece no apoia-braço central.


Então, vêm mais semelhanças com o sedã, vistas no volante, quadro de instrumentos, central multimídia, comandos do ar-condicionado digital (que nesta versão é dual zone) e na manopla de câmbio.


O quadro de instrumentos traz um computador de bordo digital colorido de 4,2 polegadas. Só que faltam itens de segurança, como controle de cruzeiro adaptativo e alertas de ponto cego e de tráfego traseiro, sem falar dos sensores dianteiros frontais como auxiliares de estacionamento.


Acelerando

O primeiro para colocar o Corolla Cross XRE à prova é permitir a ele andar. Para isso, o freio de estacionamento se dá por um pedal. Não espere grandes arranques, mas o Crossover tem boa velocidade final e um rodar suave, com as suspensões trabalhando muito bem. E pouquíssimo barulho externo (isso inclui o motor) invade o habitáculo. É, sim, um modelo econômico, principalmente por não precisar subir os giros para atingir velocidade em uma rodovia. E ele tem as borboletas atrás do volante. O modelo conta, ainda com modo Power, que estica as marchas e torna o crossover mais arisco. O espaço interno é generoso.


A Tabela Fipe mostra que um Corolla Cross XRE custa R$ 167,8 mil. Não espere pouca coisa dele, mas não vá achando demais, porque o modelo é bem básico. Se bem que um Corolla dificilmente é básico...






Paulo Rogério

Editor-chefe

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