FIAT STRADA CVT

Oferecemos os cumprimentos a quem explicar o fenômeno chamado Fiat Strada.

A picape compacta apresentou uma renovação completa há dois anos. Colocada no mercado, a picape deu um salto que a alçou simplesmente à condição de líder no país, status que mantém com força em 2022. Para se ter uma ideia, a Strada vendeu, em 2021, quase 110 mil unidades e foi o único modelo a alcançar seis dígitos. Em maio de 2022 foram mais de 10 mil emplacamentos.

Então vem o segundo fato curioso: entre junho de 2020 e dezembro de 2021 o modelo dispunha só de transmissão manual de cinco velocidades. Até que a Strada passou a contar com a transmissão CVT, que associou-se ao motor 1.3 Firefly, que entrega até 107 cv de potência. A configuração passou a abastecer a variante Volcano e a picape recebeu uma nova versão, a Ranch.

A transmissão CVT oferece três modos de condução. No automático, a central eletrônica faz leituras da forma como o motorista dirige e a situação do veículo para ajustar a melhor relação de marcha. Há o modo manual, que permite a troca das sete marchas de maneira sequencial por meio de borboletas no volante ou pela alavanca de câmbio. Já o modo Sport é voltado para um desempenho mais forte. O mais importante: acabaram os giros elevados para a picape ganhar velocidade. Na transmissão manual a Strada só andava bem com as rotações na casa dos 3 mil giros.

Isso significa que quem pagar um pouco mais pela Strada (as versões CVT custam mais de R$ 100 mil) terá nas mãos um carro bem mais econômico. No trânsito urbano os giros são baixíssimos e, nas rodovias, pense em um máximo de 2 mil giros para o carro andar a 110 km/h.

A Strada tem faróis de LED afilados com luzes DRL. Recebe assistente de partida em rampa e controle de tração E-Locker, além

de sensores sonoros e câmera de ré com linhas dinâmicas, faróis de neblina e sensor monitoramento da pressão dos pneus. O multimídia é compatível com Android Auto e Apple Car Play. A caçamba tem 844 litros de volume e pode carregar até 600 kg.